Assassinato no Expresso do Oriente

Título: Assassinato no Expresso do Oriente (Murder on the Orient Express) | Série: Hercule Poirot | Autor(a): Agatha Christie | Editoras: Editora Nova Fronteira // HarperCollins Publishers | Páginas: 224 | ISBN: 9788420923542

 

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Pouco depois da meia-noite, uma tempestade de neve pára o Expresso do Oriente nos trilhos. O luxuoso trem está surpreendentemente cheio para essa época do ano. Mas, na manhã seguinte, há um passageiro a menos. Uma americano é encontrado morto em sua cabina, com doze facadas, e a porta estava trancada por dentro. Pistas falsas são colocadas no caminho de Hercule Poirot para tentar mantê-lo fora de cena, mas, num dramático desenlace, ele apresenta não uma, mas duas soluções para o crime.

Assassinato no Expresso do Oriente conta sobre um caso peculiar. Uma morte acontece no trem, quando o mesmo fica preso numa nevasca em algum ponto próximo da Iugoslávia. O corpo encontrado é do misterioso Ratchett, que atraia olhares desde o primeiro momento no Expresso do Oriente. Intrigado com todo o ar misterioso do caso, Poirot – que era passageiro do mesmo trem – se vê envolvido com mais uma investigação.

Os personagens, que são muitos, são dos mais diferentes países e personalidades e aparentemente ninguém ali se conhece, algo que se mostra uma enorme mentira com o passar dos capítulos. A que mais me chamou a atenção foi Mary Debenham, justamente pela proximidade e conversa que teve com o coronel Arbuthnot ainda no Taurus Express e no hotel Tokatlian onde os dois e Hercule estavam. Mary é uma típica inglesa, bastante fechada, o que é bastante contrastado com Madame Hubbard, que fala pelos cotovelos com a sueca recém conhecida Greta Uhlsson. No total são 12 passageiros, o médico, o dono da companhia, os condutores, Poirot e o próprio assassinado.

Eu achei que fosse odiar o livro porque o meu primeiro contato com a Agatha não foi assim maravilhoso (Entenda aqui o que eu quis dizer), mas ‘grazadeus’ fui surpreendida. O livro começou meio parado, não parecia ser muito bom e aí PÁ, a ação começou: Ratchett morreu. A igreja louva de pé, porque a investigação começa antes da metade do livro e aí a gente engole ele! Uma das coisas que achei ruim no livro anterior foi a resolução muito rápida, mas nesse, demora boa parte do livro, os personagens são mais trabalhados, a trama de cada um e o ponto chave de cada um foi muito bom. Lendo Assassinato no Expresso do Oriente eu lembrei muito do episódio O Unicórnio e a Vespa, da quarta temporada de Doctor Who, que conta com a “presença” da ilustre Agatha Christie.

Claro que não dava pra ele ser perfeito né, então eu notei dois pontos meio fracos, ou apenas diferentes mas não necessariamente ruins. Óbvio que não vou revelar quem é o (a) assassino (a), mas já te adianto uma coisinha (caso você viva numa caverna como eu e nunca tenha lido ou visto nada dessa história): Todo mundo mente! Exatamente, você não pode acreditar em ninguém nesse assassinato! E digo mais, nem mesmo no Poirot podemos confiar, e aqui eu chego ao outro ponto, nosso investigador surpreende no final. Ao desvendar o culpado pelo caso, sugere duas explicações, sendo uma delas um tanto quanto corrupta. Estaria ele querendo acobertar o fato desse crime ser um tanto diferente e talvez até considerado justo?

Agora, falando um pouquinho sobre a edição da editora Nova Fronteira, esta faz parte de uma coleção feita pela editora com todos ou quase todos os livros da Agatha, bem fininho, capas sempre parecidas, coisa e tal. Apesar de gostar bastante do interior do livro, a diagramação, o modo como os capítulos são separados e etc, eu não curti muito a capa. Achei ela meio poluída, o título fica um pouco escondido (inferior da capa). Outra coisa um pouco ruim é que parece que a cola não é lá essas coisas. Talvez isso se deva ao fato do meu exemplar ser de 2009, um pouco velho, mas nas últimas páginas, dá até pra ver um pouco da cola e as páginas querendo soltar.

Depois de finalmente ler Assassinato no Expresso do Oriente, sinto que posso ver as adaptações cinematográficas sem culpa e bem em tempo, afinal ainda esse ano teremos a estreia da nova adaptação, com um elenco surpreendente. Talvez tenha sido o anúncio desse novo filme que tenha me animado a ler logo. Agora é esperar… Vem novembro!

May the Force be with you. That’s all, Folks!

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A Autora

Prazer, Bianca “Bia” Caroline, tenho 24 anos, sou Carioca, graduanda em Biblioteconomia e Comissária de Bordo. Por aqui vocês vão ver algumas resenhas e dicas de coisas que eu gosto, como filmes, séries, livros, música e um pouquinho sobre mim, além de alguns posts especiais feitos com muito amor para todos os públicos.

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