Título: O Natal de Poirot.
Autor: Ágatha Christie.
Editora: Nova Fronteira
Páginas: 224.
Véspera de Natal. A reunião da família Lee é arruinada pelo barulho ensurdecedor de móveis sendo destroçados, seguido de um grito agudo e sofrido. No andar de cima, o tirânico Simeon Lee está morto, numa poça de sangue, com a garganta degolada. Mas quando Hercule Poirot, que está no vilarejo para passar o Natal com um amigo, se oferece para ajudar, depara-se com uma atmosfera não de luto, mas de suspeitas mútuas. Parece que todos tinham suas próprias razões para detestar o velho…
O Natal de Poirot é o primeiro livro da Ágatha Christie que li, e conta sobre – obviamente – mais um assassinato a ser desvendado por Hercule Poirot, dessa vez, no natal. Até aí, tudo lindo, tudo ótimo, tudo ok. O problema é que eu sou chata e já tenho algumas reclamaçõezinhas do livro (e provavelmente serei esquartejada por estar reclamando de Ágatha Christie).
Em O Natal de Poirot, temos muitos personagens… Sim, vários, uma aglomeração deles. Alguns enredos mais individuais tinham muito para serem explorados mas não ganharam tanta importância (já leu algo parecido?). Vamos listar os personagens do livro: Simeon, Alfred, Lydia, Harry, George, Magdalene, David, Hilda, Pilar, Stephen, Horbury, Tressilian, Superintendente Sugden e claro, Poirot. 14 personagens e 224 páginas… Claro que algumas coisas não serão muito bem explicadas, né?
Ainda nessa vibe de reclamações, vamos para um outro ponto: Muito tempo de contextualização. Boa parte do livro se passa com uma história pré assassinato, o que me fez ficar um pouco “Tá, e ai? Eu quero ver um caso pra ser resolvido”. Mas quando finalmente vemos uma morte, o caso é resolvido de uma forma bem legal e deixa lá suas dúvidas, mas pelo menos pra mim, foi fácil de descobrir quem era o assassino… Gosto de livros que me enganem e surpreendam.
Não foi um bom começo para mim no mundo da Àgatha, mas tenho outros 2 livros dela e espero que minha opinião mude, ou minha mãe e meu tio me deserdam da família.
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