Título: Rogue One – Uma História de Star Wars.
Lançamento: Dezembro/2016.
Elenco principal: Felicity Jones, Diego Luna, Ben Mendelsohn, Mads Mikkelsen, Forest Whitaker, Donnie Yen, Jiang Wen e Alan Tudyk.
Ainda criança, Jyn Erso (Felicity Jones) foi afastada de seu pai, Galen (Mads Mikkelsen), devido à exigência do diretor Krennic (Ben Mendelsohn) que ele trabalhasse na construção da arma mais poderosa do Império, a Estrela da Morte. Criada por Saw Gerrera (Forest Whitaker), ela teve que aprender a sobreviver por conta própria ao completar 16 anos. Já adulta, Jyn é resgatada da prisão pela Aliança Rebelde, que deseja ter acesso a uma mensagem enviada por seu pai a Gerrera. Com a promessa de liberdade ao término da missão, ela aceita trabalhar ao lado do capitão Cassian Andor (Diego Luna) e do robô K-2SO.
Rogue One já começa de forma diferente. Não temos o usual letreiro de Star Wars fazendo a introdução do enredo, mas somos apresentados à trama de uma forma mais comum a outros filmes. Logo no comecinho conhecemos a família Erso, que é a família que servirá de centro para Rogue One.
Tudo vai acontecendo de forma rápida e eficiente, sempre com todos os pontos bem amarradinhos para não deixar nada de fora. Em Rogue One conhecemos vários personagens diferentes mas também revemos alguns velhos conhecidos (mesmo que rapidamente).
“Mas do que se trata Rogue One, Bia?” eu já estava chegando lá, jovem Padawan! Rogue One conta história de um esquadrão suicida que se voluntaria para ir até a base do império e roubar os planos da estrela da morte, que ainda está sendo construída. Jyn Erso (Felicity Jones) é recrutada para achar o seu pai, o arquiteto desta poderosa estação bélica, mas no fim, acaba se unindo à causa.
Muitos easter eggs e referências são encontrados em Rogue One, mas a cereja do bolo fica com aquele final ÉPICO que vai fazer seu cérebro sair escorrendo pelo ouvido e que deixa muito marmanjo chorando na sala do cinema. Falando em lágrimas, super indico um carregamento de lencinhos descartáveis, porque homens também choram e Rogue One é a prova viva disso.
Todos os atores foram FANTÁSTICOS, mas precisamos falar sobre Felicity Jones. Ela vem ganhando muitos papéis de peso e em Star Wars não foi diferente. Ela é uma ótima atriz, de verdade, parece ser bem centrada e de acordo com alguns colegas de gravação, é uma ótima pessoa. Sem sombra de dúvidas, é alguém em quem devemos ficar de olho. Meus cumprimentos também ao diretor Gareth Edwards, que me deixou simplesmente sem palavras com essa obra de arte. Eu saí tremendo e em choque do cinema… Meu cérebro estava dando tela azul!
Pela primeira vez a trilha sonora não foi composta por John Williams, talvez como estratégia para diferenciar a história Star Wars dessa história DERIVADA de Star Wars (lembrando que a história Star Wars tem como família principal os Skywalker, que não são mencionados em Rogue One). Mas mesmo assim, temos a mesma harmonia entre enredo e trilha sonora.
Rogue One é, sem a menor sombra de dúvidas, um dos melhores filmes do Universo Star Wars, pelo enredo, evolução, referências, produção, elenco… Tudo. Ele foi absurdamente bem trabalhado, a ligação entre os filmes foi muito bem feita, tudo maravilhoso. O que mais me chamou a atenção foi o fato de não haverem Jedi nesse filme, mas mesmo assim, podemos ver como a força age através de outros. Um exemplo claro disso foi o personagem Chirrut Imwe (Donnie Yen), que usa muito a Força e mostra que ela é possível de ser alcançada mesmo quando não se é um Jedi. Também temos mais destaque para outros “categorias” de heróis, diferentemente dos filmes principais, que focam nos Jedi.
Eu sou realmente suspeita para falar de qualquer coisa relacionada à Star Wars, porque sou EXTREMAMENTE fangirl, além de não saber me controlar e soltar vários spoilers gravíssimos, por isso me prendi um pouco mais em falar “por cima”, assim eu não estrago a surpresa de ninguém. Mas por favor, eu preciso fazer uma relação entre Star Wars e Star Trek neste momento! Meu irmão fez uma observação super válida: O robô K2 (Alan Tudyk) lembra MUITO o Spock, com sua mania de falar de cara o que passa por sua mente/circuitos!
Super indico para qualquer fã ou “chegado” a Star Wars, mas antes de assistir Rogue One, indico dar aquela refrescada na memória reassistindo os episódios 3 (A Vingança dos Sith) e 4 (Uma Nova Esperança), assim o surto com o final será ainda maior e também será ainda mais fácil de pegar muitas das referências!
Curiosidades – O filme é ambientado em um período antes dos acontecimentos de Guerra nas Estrelas (1977) e cinco anos depois de Star Wars Rebels (2014).
Deixe um comentário